Papo De Amiga: O que aprendi em 2012!

Decidi que não escreveria sobre o que eu quero ganhar em 2013, sobre os sapatos que eu quero comprar ou sobre uma coisa que eu não ganhei esse ano e espero ganhar. Não quero escrever sobre essas futilidades ou algo do tipo. 2012 foi um ano quase como todos os outros dessa minha vida. Quase, mas isso eu conto depois. Foi um ano de perdas para alguns, de ganhos para outros, de sorrisos e de lágrimas como sempre. De dores e amores para alguns, não para outros. Eu, por exemplo, não me apaixonei. Beijei alguns caras ao longo do ano, uns três ou quatro — nunca fui dessas que a cada festa que ia ficava com cinco — mas não senti aquela coisa forte que a gente sente quando se apaixona. E agora que eu parei pra pensar, é até estranho dizer isso, não chorei por nenhum cara, não escrevi textos lamentando a perda dele. E não digo que fui burra ou algo do tipo, só acho que não era pra ser. 

Só acho que neste ano, eu me tornei diferente. Comecei a ver coisas de outro jeito, de outro ângulo, fiquei mais desconfiada e depois das rasteiras que eu levei, de amigas e garotos, parei de confiar nas pessoas logo de cara. Olho para as pessoas, aquelas que eram minhas amigas na oitava série e no primeiro ano e vejo pessoas que eu não conheço, pessoas não confiáveis, diferentes. Mas não importa, conheci outras, melhores, que têm o mesmo pensamento que o meu, que concordam comigo e que eu sinto que são boas pessoas, boas o suficiente para que eu possa confiar nelas e compartilhar minhas angústias, dores, tristezas e também minhas alegrias e sorrisos. 

Ao longo deste ano eu percebi que nem sempre dá pra continuar o mesmo, que não dá pra sorrir o tempo todo e que, se você está com vontade de chorar é melhor não segurar. Percebi que a gente precisa mudar, desde o quarto até o penteado do cabelo. Também não dá ficar sonhando com o príncipe encantado, esperando ele aparecer em cima de um cavalo branco. Este ano percebi que paciência é algo que tem que te acompanhar sempre, em todas as horas e lugares. Aprendi que ser você mesmo é melhor do que fingir para agradar os outros. 

E é exatamente o que eu quero pra 2013. Aprender mais, viver mais. Em todos os anos que fiz promessas nunca consegui as cumprir e sempre deu tudo errado, aconteceu tudo ao contrário do que eu queria. Não vou fazer promessas, nem pedir muita coisa a não ser saúde e paz — paz de espírito, paz mental e corporal também — e vou agradecer pelos meus aprendizados e tudo de bom que aconteceu. 

Eu só espero, do fundo do meu coração, que neste próximo ano eu tenha tudo que eu tive de bom em dobro. Mais sorrisos, mais pessoas como essas que eu conheci. Mais paz, mais amor. Quero me divertir e dar aquela minha gargalhada alta. Quero enlouquecer estudando pro vestibular. Quero menos planos, menos estresse. Eu vou deixar que a vida me leve aonde eu tiver que ir e vou viver, simples assim. Eu espero quebrar a cara e aprender, me arrepender e não cometer o mesmo erro mais. 

Cheguei à conclusão que o melhor que eu posso fazer, o único plano que eu posso ter é não fazer mais planos. Eu só tenho que viver cada dia deste novo ano e o que for pra ser, será. 
Vem com tudo, 2013! 

Eu desejo à todos vocês que me acompanham um ótimo 2013!
Mil beijos, fiquem com Deus.
Ale.