30 de jan. de 2013

Pois é, Zé.

Acontece que percebi a falta que ele me faz, Zé. A presença dele não pode ser suprida por qualquer pessoa. O sorriso dele encantador, tão meu, me faz tanta falta. Eu ainda não consigo acreditar que o deixei partir. Eu o perdi, Zé. E isso está me matando. É insuportável ver que ele não me quer mais por perto. Eu não significo mais nada. Nem minha falta ele deve sentir. Nem meu nome deve passar na mente dele. Eu gostaria que ele sentisse falta, Zé. Dos momentos, das conversas, dos sorrisos. De mim. Eu queria que ele percebesse que eu sou importante demais para ele ir embora assim, me deixando aqui. Seria tão bom se ele voltasse. Tão bom… Mas ele não volta, Zé. Passa dia, passa noite e ele não volta. Eu fico aqui, toda quieta, toda chorosa. Até a esperança eu estou perdendo. Meu sorrisos se foram também. E agora as lágrimas tomam o lugar deles, me deixando com olhos de ressaca. Não sei, mas… Eu não me canso disso. De chorar, de relembrar, de sentir dor. Talvez porque, é a única forma de ter um pouquinho dele perto de mim. É meio masoquista isso, eu sei. Sabe, seu Zé, eu me apego demais, sinto demais, e no final, me machuco demais. Mas eu não me importo. Vou lá, quebro a cara e depois me recupero. E dai, quebro a cara de novo, me recupero de novo e assim vai. Não sei, mas eu acho que essa coisa de viver ao lado de alguém até o fim da vida não é pra mim. Eu afasto as pessoas. As pessoas mais importantes vão embora. Eu não deixo ninguém se aproximar o suficiente para me entender. Eu sou distante demais, Zé. E não é só isso não. Acontece que hoje eu percebi também, que a solidão não me deixará tão cedo. Será que tu me entende, Zé? Eu sou toda errada. Eu sempre fodo com tudo e no final, quem se machuca sou eu.

Um comentário:

  1. Pois é, tão jovem, mas tão romântica.
    Que cada queda te faça levantar mais forte.

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